Cabral diz que seu governo defende direitos humanos ao combater o crime - O Globo Online
COMENTÁRIO:
Criou-se uma dicotomia na cabeça de muitos de que ser favorável à defesa incondicional dos direitos humanos, signifique aversão à repressão. Calvino já dizia que o Estado não subsiste sem o poder da espada. Sempre teremos que lidar com seres humanos que só conhecem a linguagem da coerção. Romanos 13: 2: "De modo que aquele que se opõe à autoridade, resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação".
O problema está no combate ao crime sem que a lei seja cumprida, a santidade da vida respeitada e o bom senso usado. Por exemplo, o erro está em matar quando se poderia prender, reprimir quando se deveria prevenir, usar a força quando se poderia usar a inteligência, invadir e sair quando se deveria entrar e ocupar. A política de segurança da bala tem se mostrado ineficaz no nosso Estado. Não porque a repressão não seja necessária, mas pelos motivos expostos acima, somados aos problemas da falta de acesso a educação e a desigualdade social.
Um comentário:
Temos um longo caminho pela frente, mas nada é impossível, veja o caso de Bogotá.
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